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CRISE INTERNACIONAL
Bolívia mantém fechado porto de Guayaramerín

Data da notícia: 2016-06-02 10:04:32
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(Da Redação) Uma greve geral, decretada em Guayaramerín, bloqueou o acesso de brasileiros à cidade boliviana desde a última quinta-feira. O problema segue sem solução e sem qualquer previsão, afirma o proprietário da Aquavia, Neurofran Costa da Silva, empresa que realiza transporte de pessoas a partir de Guajará-Mirim. Ele estima um prejuízo de R$ 50 mil.

De acordo com o empresário, o problema na Bolívia é político. O Governo Central cortou os subsídios do óleo diesel para motores geradores de energia e os equipamentos também apresentaram problemas. Houve há alguns dias de racionamento, mas os impasses aumentaram e apenas um hospital funcionava em Guayaramerín. Neurofran contou que o comitê cívico da cidade tomou a medida radical, determinando o fechamento do comércio e do porto.

?Duas máquinas quebraram e eles aguardam recursos para comprar outras ou recuperá-las?, a situação segue indefinida.

Ainda, segundo Neurofran Costa da Silva, como nos últimos anos os bolivianos mais compram do que vendem no comercio bilateral, em alguns dias Guayaramerín pode sofrer com o desabastecimento. ?Somente ontem eles tomaram a decisão de nos avisar, estamos de mãos atadas e sem saber quando tudo voltará ao normal?.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Guajará-Mirim, Delny Cavalcante Júnior, afirma que apesar de não ter números sobre os prejuízos com os quatro dias de paralisação. Ele avalia que não deve demorar muito o protesto principalmente por que os bolivianos podem ter problemas de abastecimento. O presidente da entidade explicou que a média de vendas para o outro lado oscila em torno de R$ 20 milhões. ?É prejuízo para nós e pra eles?.

Com informações da Aquavia.

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